Por que o fracasso destrói algumas pessoas enquanto torna outras mais fortes? O segredo talvez esteja no fato de que algumas pessoas permitem que o fracasso se torne o professor delas, transformando assim suas derrotas em experiências de aprendizado. Wilma Rudolph era a vigésima de vinte e dois irmãos nascidos em uma família negra e pobre do Tennessee. Quando criança, teve poliomielite e foi obrigada a usar um aparelho nas pernas até os nove anos. Aos doze, tentou jogar no time de basquete da escola e não conseguiu. Durante o ano seguinte, Wilma treinou todos os dias até finalmente conseguir entrar para o time. Um treinador de atletismo do colégio notou seu desempenho e convenceu-a a deixar que ele a treinasse para ser uma corredora de velocidade. Sua perseverança lhe rendeu uma bolsa de estudos na Universidade do Estado do Tennessee, onde Wilma se tornou uma estrela das pistas. Em 1960, ela entrou para a equipe olímpica dos Estados Unidos. Na corrida dos 100 metros, ela teve de competir com Jutta Heine, da Alemanha, a recordista mundial. Mas Wilma venceu – e ela venceu de novo nos 200 metros! A terceira corrida de Wilma foi a corrida de 100 metros com revezamento, onde ela competiu novamente com Jutta. Quando o bastão foi entregue a Wilma ela o deixou cair, dando a liderança a Jutta. Mas seu espírito de perseverança fez com que ela pegasse o bastão e disparasse em uma corrida desesperada. Wilma alcançou a corredora alemã nos últimos passos e ganhou a terceira medalha de ouro – mais do que qualquer outra mulher havia conseguido naquela época. Ela se tornou avó e viajou o mundo inteiro defendendo a causa das crianças, motivando-as com sua história. ”Eu digo a elas”, Wilma diz, “que podem conquistar algo, desde que estejam dispostas a trabalhar para isso”.
Porção Diária: Leia Ez 31-33, Mt 23:13-22, Sl 27, Pv 20:5-
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