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terça-feira, 3 de maio de 2011

Aprenda a preparar as roupas de cama para a chegada do inverno



Depois de meses de calor, de repente a temperatura baixa e quando você vai tirar as cobertas do armário está aquele cheiro de guardado, aí vem espirros, desconforto e até o sono sai perdendo. Quem tem rinite ou bronquite sofre o dobro. O problema é que no inverno, cresce o número de casos de alergias respiratórias, típicas dos dias frios. Os principais sintomas são a tosse, a coriza e a coceira nos olhos, na garganta e, muitas vezes, na pele. Os causadores dessas alergias variam muito, podendo ser alimentos, tecidos, pelos ou penas de animais, poeira, mofo e até o pólen das flores. 

Durante a estação fria, os mais comuns são o mofo e a poeira. Segundo Jaime Rocha, infectologista do Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica/ DASA, a primeira providência é descobrir a fonte da alergia, que deve ser diagnosticada por um médico especialista. Depois, é preciso encontrar meios de ficar longe do agente causador das alergias. Rocha lembra que os tratamentos devem ser sempre prescritos por médicos, 
e podem incluir remédios anti-alérgicos, cortisona, dentre outros.

O especialista também reforça que a alergia é uma "resposta imunológica exagerada", isto é, ocorre quando nosso organismo reage com exagero a alguma substância estranha. É por isso que se prevenir é tão importante. E tudo começa com a limpeza do ambiente em que você vive. A seguir, nós mostramos como deixar o seu quarto e as roupas de cama um brinco.
Quarto: os males da cama

Eles podem reunir ácaros, poeira e até células mortas do corpo. Quando mal conservados, os travesseiros, colchões e cobertas são verdadeiros depósitos de micro-organismos, causadores de alergias. Quanto maior o tempo desde a última higienização, maior a quantidade dessas partículas alojadas no local. Segundo a especialista, colchões e travesseiros de quem já tem pré-disposição para alergias precisam ainda mais de cuidados. "O ideal seria lavar as roupas de cama com frequência e colocar o colchão, travesseiros e edredons para tomar sol", explica a pediatra Elza Yamada.
Proteja seu quarto da poeira
Para evitar as alergias, basta adotar hábitos simples, como:
- Manter o quarto sempre arejado e ensolarado; 
- Forrar colchão e travesseiro com capa impermeável; 
- Lavar e trocar fronhas, lençol e outras peças com bastante frequência 
- Cobertores devem ser substituídos por edredons que possam ser lavados quinzenalmente; 
- Limpar a mobília do quarto com pano úmido com frequência superior a uma vez por semana; 
- Limpar persianas com pano úmido ou em caso de cortinas de tecido leve, lave-as a cada 15 dias no máximo; 
- Aspirar cortinas, tapetes e carpetes
- Evitar que animais que soltem pelos, como cães e gatos, fiquem no ambiente, principalmente na cama. 
- Não fumar dentro do quarto; 
- Evitar deixar no quarto objetos que acumulem poeira como livros, revistas, brinquedos de pelúcia, caixas e quadros; 
- Evitar cheiros fortes como de tintas, solventes, inseticidas e produtos de limpeza.

Prepare seu quarto para dormir muito melhor
O que antes era uma suposição da medicina virou uma certeza nas últimas décadas: quem consegue dormir com profundidade tem grandes chances de viver mais e melhor. Além de descansar a mente e o corpo, dormir bem afasta o estresse, regula a pressão arterial, controla o peso e mantém longe o perigo de doenças cardiovasculares. Por outro lado, distúrbios como a insônia, a apneia e o ronco dificultam a concentração e o repouso e ainda são considerados um perigo ao coração. Por isso, é coerente que se diga que eles afetam a longevidade e, portanto, devem ser tratados de forma séria. Para resolver os dramas da noite em branco, comece olhando para o quarto onde você dorme.
Muitas pessoas não observam o próprio quarto ou não dão importância a ele na hora de analisar as razões do sono deficiente que possuem, mas especialistas garantem que um ambiente perfeito pode curar muitos casos de insônia sem a necessidade de um tratamento específico ou maiores mudanças nos hábitos e na alimentação, por exemplo. O local do pernoite altera diversas percepções do organismo e influencia diretamente na qualidade da noite dormida. 

A primeira ênfase deve ser dada à luminosidade e ao silêncio. O quarto ideal deve ser sempre 100% escuro e silencioso. Aparelhos com luzes contínuas, mesmo que miúdas, e que emitem algum sinal sonoro devem ficar fora do ambiente e em uma distância em que suas ondas não atinjam o sono do indivíduo. 

O especialista em sono e responsável pelo serviço de Medicina do Sono do Hospital Sírio Libanês, Maurício Bagnato, explica que, em muitos casos, a qualidade do ambiente é até mais importante do que a própria quantidade de horas dormidas, que podem variar de acordo com a individualidade. 

"Vamos colocar oito horas como uma média do quanto as pessoas precisam dormir, mas, sobre o problema do sono, é preciso levar em conta a ambientação onde você dorme. O sono precisa ter um ambiente bom, bem escuro, silencioso e um colchão adequado ao seu peso", afirma.
O local do pernoite altera diversas percepções do organismo e influencia diretamente na qualidade da noite dormida
Preparando a cama 

Na própria cama, a melhor indicação é a de produtos naturais, como o algodão. O toque macio dá mais sensação de bem-estar. Eliminar os sintéticos ajuda no sono e tem influência até no bom humor ao despertar. Outra coisa é a limpeza das peças. Troque a roupa de cama a cada semana para deixar o ambiente cheiroso e aconchegante. 

Além disso, o travesseiro que assume o papel do seu apoio para cabeça é fundamental para se ter uma boa noite de sono. Na hora de escolher, você precisa considerar o material de que ele é feito e, claro, a posição em que é colocado. A melhor posição para dormir é de lado. Assim, a coluna fica longe das dores e os músculos também. 

Nesse caso, a altura do travesseiro tem que ser igual a distância entre o pescoço e a parte externa do braço. Já para quem dorme com a barriga para cima, o melhor é levar para a cama um apoio mais baixo, preenchendo o espaço entre o pescoço e a nuca, sem comprimir a coluna. Outra dica do é colocar um travesseiro entre as pernas na hora de dormir. Esse simples procedimento ajuda a estabilizar a coluna e diminui as chances de desconfortos dorsais durante o sono. 

O travesseiro deve ser trocado, no mínimo, a cada dois anos. Na hora de escolher o melhor modelo, é importante observar algumas regras. Apoios de pena, por exemplo, podem exalar um odor forte capaz de incomodar olfatos mais sensíveis, embora muita gente se adapte a ele. Ideal, sempre, é dar preferência a enchimentos que se deformam com menos facilidade (como espumas mais resistentes). 

O tamanho também conta. É melhor que seja largo para não sair do lugar com qualquer movimento do seu corpo durante a noite. E, mesmo que possa parecer um mico, o ideal é experimentar o modelo escolhido ainda na loja. 

O colchão ideal para um sono tranquilo não pode ser muito macio nem muito firme, ou seja, deve simplesmente se amoldar ao corpo confortavelmente. Prefira os de látex, que tem como benefício principal o fato de se adaptarem com perfeição aos contornos 
do corpo, aliviando os pontos de pressão.

Temperatura e ar puro 

A qualidade do ar dentro do ambiente é outro fator crucial para a melhora da noite dormida. Um ar seco, cheio de poluentes, afeta a respiração e prejudica o sono. A não circulação do ar no quarto pode deixar a pessoa com o nariz congestionado e a garganta irritada. Por conta disso, há a possibilidade de o indivíduo acordar no meio do pernoite e não conseguir mais dormir. 

A temperatura também deve ser controlada, pois um ambiente abafado não favorece o descanso. Contudo, o uso de aparelhos de ar-condicionado deve ser feito com moderação e cuidado. 

"O ar-condicionado não tem nenhum problema se a pessoa estiver acostumada. Mas ele resseca muito o ambiente. Se realmente for um dia mais seco, em que não houve chuva, aquele lugar vai ter pouca umidade. A dica é colocar alguma vasilha com água ou umidificador e nunca esquecer de que os aparelhos de ar condicionado precisam de manutenção, senão a quantidade de alérgenos e poluentes aumenta", observa o otorrinolaringologista e diretor da Associação Brasileira do Sono, Michel Cahali.
Os objetos e móveis 

Por fim, é aconselhável evitar a utilização de muitos produtos sintéticos na própria mobília e confecção do quarto. A madeira é natural e faz melhor ao organismo, pois acumula baixa quantidade de poeira. A cerâmica no piso também é uma recomendação.

A televisão, outra vilã do descanso noturno, deve estar a uma distância significativa da cama. Se o quarto for pequeno, não se recomenda a utilização de aparelho televisivo, para evitar uma carga eletromagnética que é nociva à saúde.
Cuide da sua toalha de banho e evite doenças
Você usa todo o dia, mas nem se dá conta de que sua saúde também depende dos cuidados que tem com ela: a toalha de banho. A falta de atenção com a limpeza, além de hábitos pouco cuidadosos, também contribuem para que os micro-organismos façam a festa nas toalhas. 

De acordo com o infectologista Milton Lapchik, a toalha de rosto também pode acumular bactérias e fungos por ficar úmida por muito tempo e, além disso, como é usada por várias pessoas acaba tornando-se em um meio de transmissão desses micro-organismos. "Por esse motivo só devemos utilizar toalhas descartáveis em ambientes de serviços de saúde", explica o médico. 

Sem dúvida, quando falamos de higiene, uma toalha de papel, virgem (não reciclado), representa o melhor. No entanto, fica difícil colocar no banheiro de uma casa um toalheiro de papel sem dar cara de shopping ou indústria. Por isso, não dá para substituir a toalha de tecido. Mas dá para trocar diariamente ou sempre que estiver muito molhada ou que impossibilitem a limpeza correta. Eduque as pessoas para não enxugar o rosto nestas toalhas, lugar de lavar o rosto é no banheiro e usando a toalha de banho.
O mesmo cuidado vale para a toalha que você usa para enxugar o corpo. Estenda a toalha sempre depois de usar para não acumular impurezas e troque as toalhas a cada semana - o ideal é que seja menos tempo que isso. Quando a toalha fica muito tempo sem ser lavada e sempre molhada, a chance de acumular fungos e bactérias é enorme. Com isso, podem surgir problemas na pele, cabelos e até nas partes íntimas.
Outro mau hábito é dividi-la com outras pessoas. Só para se ter uma ideia, até mesmo a transmissão do vírus do HPV é possível através do contato com uma toalha de banho contaminada. "O HPV é mais resistente que o HIV, porque sobrevive por mais tempo no ambiente. O risco de contágio dessas maneiras é menor, mas existe. Logo, se uma pessoa tiver atrito com uma peça infectada, a chance de contaminação não pode ser descartada", diz o ginecologista José Maria Soares, um dos autores do livro "Ginecologia" (Editora Manole).
Em casa, uma boa dica é comprar toalhas de cores diferentes para cada membro da família. Isso facilita a organização e evita trocas. E ainda dá para identificar puxar a orelha de quem esquecer a toalha embolada em cima da cama!


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